Os acontecimentos da última década motivados – ao menos ideologicamente – pelos atentados terroristas do fatídico “11 de setembro” originaram dados quantitativos que me surpreenderam. O mais incompreensível deles é o fato de que as guerras e contra-guerras da “década perdida” causaram 900.000 mortes de civis, o que significa mais de 300 vezes o número de mortos pelos atentados.
Só isso basta para resumir meu sentimento quanto as pessoas mortas naquela ocasião, mas também quanto aos anônimos sobreviventes e as famílias e amigos de ambas partes. Trauma. Ruptura. Dor. Esperança. Saudades.Que impere a vida.
São múltiplas as impressões e reflexões possíveis. São diversas as compreensões e incompreensões advindas dessas incongruências. A “guerra pela paz” é tão – e/ou mais – inócua quanto a retaliação irresponsável não contra (supostas) armas químicas, (supostos) terroristas, (supostos) golpes de Estado e coisas do gênero.Espero que as décadas vindouras e, sobretudo, as pessoas que a governarão e as quais serão governadas durante esse tempo saibam harmonizar interesses e a luta de classes (seja lá qual for a compreensão acerca disso) converta-se em um intenso, enriquecedor e permanente compartilhar.
Não precisamos de mais problemas... “We don’t need no more trouble”!
Um forte abraço!
Sucesso sempre,
Aristides Faria
Diretor Presidente
Seminário de Hospitalidade do Litoral Paulista