..:: [Pesquisa] ::..

..:: [Translate] ::..

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Lançamento da 2ª edição do livro “Competitividade no setor de viagens e turismo”


Caros leitores,

Gostaria de compartilhar a notícia da publicação da segunda edição de meu livro, intitulado “Competitividade no setor de viagens e turismo: estudo de casos múltiplos no litoral paulista” (Ed. Scortecci, 2017).

Na última quarta-feira (17) estive na editora para retirar o material (foto).

O livro é derivado de minha dissertação de mestrado pelo Programa de Pós-graduação em Hospitalidade da Universidade Anhembi Morumbi, defendida em agosto de 2015.

Após a defesa em banca, em parceria com minha orientadora e a editora, realizamos uma série de modificações e aprimoramentos no texto até sua efetiva apresentação ao público.

Foi minha primeira experiência como autor de livro, mas em outras oportunidades colaborei como coautor de obras técnico-científicas. Nesta ocasião, todo o processo foi executado por mim, sob condução da equipe do Grupo Editorial Scortecci, de São Paulo.

Para quem possui interesse no mercado editorial, particularmente, recomendo o estudo e o planejamento de seu posicionamento profissional. Isso, seguramente, lhe proporcionará tranquilidade e convicção da estratégia que você desenhará para si e, eventualmente, sua equipe.

Desde 2014, colaboro como tutor (bolsista Capes) no curso a distância de Pós-graduação Lato Sensu em Gestão Pública Municipal da Universidade Federal de São Paul/Universidade Aberta do Brasil. Até o presente (07/2019) foram duas turmas, totalizando cerca de cinquenta bancas de avaliação de trabalhos de conclusão de curso (TCCs) – algumas por vir.

Esta experiência me motivou a organizar uma coletânea elaborada, fundamentalmente, com os TCCs de meus orientandos. Serão, em princípio, cerca de quinze capítulos, agrupados em três partes temáticas.

Preliminarmente, o título da obra será “Gestão Pública Municipal no Brasil: múltiplos olhares”, a ser editado igualmente pelo Grupo Editorial Scortecci. Em breve, compartilharei novidade sobre este projeto.

Um forte abraço!

Sucesso sempre,

Aristides Faria

terça-feira, 16 de julho de 2019

Podcast "Minhas aulas no curso de Turismo": Artigo: Converter potencial em produto: eis o grande desafio

Converter potencial em produto: eis o grande desafio


Casa do Artesão, Apiaí (SP).
Por: Aristides Faria, professor do Instituto Federal de São Paulo.

O ciclo de vida das destinações turísticas tem início, em verdade, antes que determinadas localidades sejam efetivamente destino de viagem para as pessoas, seja por motivo de lazer ou negócios.

Acredito que esta noção seja bastante clara para os colegas e estudantes que se interessam por planejamento turístico. Em geral, para o grande público, tenho a impressão de que esta informação não seja tão precisa.

Pergunto: Em qual momento uma cidade “se transforma” em destino turístico? A indagação induz a uma série de reflexões – bastante interessantes – que eu comentarei neste texto.

Lhe convido a conhecer Apiaí, município localizado na região do Vale do Rio Ribeira, próximo à divisa entre os estados de São Paulo e Paraná, e onde residem cerca de 25.000 apiaienses[1].

Apiaí possui território de 974,322 km² (IBGE, 2019), onde é possível conhecer atrativos como o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR), onde, dentre mais de 500 cavernas catalogadas, há pouco mais de uma dezena abertas para visitação (PETAR, 2019).

É importante mencionar que, além do PETAR, há outras importantes unidades de conservação abertas à visitação pública na região. Destaco o Parque Estadual Caverna do Diabo, o Parque Estadual Ilha do Cardoso e o Parque Estadual Intervales.

Em 1999, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) reconheceu ampla fração desta região enquanto “Sítios do Patrimônio Mundial Natural”.

Foi declarado que:

“As Reservas de Mata Atlântica do Sudeste, nos estados de Paraná e São Paulo, reúnem alguns dos melhores e maiores exemplos de Mata Atlântica no Brasil. As 25 áreas protegidas que formam o sítio (cerca de 470 mil hectares, no total) preservam a riqueza biológica e a história evolucionária dos últimos vestígios de vegetação atlântica remanescentes. Com montanhas cobertas por densas florestas, passando por áreas de mangue, ilhas costeiras com montanhas isoladas e dunas, a área compreende um ambiente natural rico e um cenário de grande beleza” (UNESCO, 1999).

A pacata cidade apresentou bom desempenho no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) (0,710), em 2010, o que situa Apiaí na faixa de “Desenvolvimento Humano Alto” (índices entre 0,700 e 0,799). A dimensão que mais contribui para o IDHM do município é Longevidade, com índice de 0,835, seguida de Renda, com índice de 0,662, e de Educação, com índice de 0,647 (PNUD, 2019).

Vistos estes dados gerais, fica bastante clara a relevância desta região para o desenvolvimento turístico do estado de São Paulo e mesmo do mosaico de áreas naturais protegidas/unidades de conservação sediadas no Paraná e nos municípios do extremo Sul paulista.

Fica evidente, sobretudo, o amplo potencial para a implementação de projetos de fomento ao turismo e à valorização das tradições regionais – no mesmo sentido do que fez a UNESCO. Aliás, em 2019, completa-se vinte anos deste reconhecimento internacional.

Apiaí foi categorizado como um “Município de Interesse Turístico” pelo Governo do Estado de São Paulo, no contexto da Lei Complementar nº 1.261, de 29 de abril de 2015. Assim, o município goza de prioridade na aplicação de recursos públicos estaduais em obras e serviços empregados no fomento ao turismo.

Retomo minha pergunta inicial: Em qual momento uma cidade “se transforma” em destino turístico?

Eventos (muito!) anteriores à promulgação desta lei complementar ou mesmo de demais políticas públicas que buscaram, de algum modo, alavancar o turismo paulista, compõem a base da oferta de Apiaí e região. Assim, há que se observar os mais variados fatores que convergem ou divergem do objetivo final de se consolidar a atividade turística como vetor de desenvolvimento socioeconômico dos municípios do Vale do Ribeira.

Em minha visão, o desafio reside em convertermos todo o potencial mencionado em produtos voltados a segmentos específicos da demanda turística nacional e internacional.

Parece simples, mas se trata de processo participativo e, necessariamente, dialogado entre todos os atores envolvidos e – espera-se – comprometidos com esta causa.

Nos vemos em Apiaí!

Um forte abraço!

Sucesso sempre,

Aristides Faria

Referências
ALESP. ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Lei Complementar nº 1.261, de 29 de abril de 2015. Disponível em: <http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei.complementar/2015/lei.complementar-1261-29.04.2015.html>. Acesso em: 15 de julho de 2019.
IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Cidades: Apiaí (SP). Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/apiai/panorama>. Acesso em: 15 de julho de 2019.
PETAR. PARQUE ESTADUAL TURÍSTICO DO ALTO RIBEIRA. Petar online. Disponível em: <https://www.petaronline.com.br/>. Acesso em: 15 de julho de 2019.
PNUD. PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil: Apiaí (SP). Disponível em: <http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/apiai_sp>. Acesso em: 15 de julho de 2019.
SÃO PAULO. Parque Estadual Caverna do Diabo. Disponível em: <http://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/parques-e-reservas-naturais/parque-estadual-caverna-do-diabo/>. Acesso em: 15 de julho de 2019.
SÃO PAULO. Parque Estadual Ilha do Cardoso. Disponível em: <http://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/parques-e-reservas-naturais/parque-estadual-ilha-do-cardoso/>. Acesso em: 15 de julho de 2019.
SÃO PAULO. Parque Estadual Intervales. Disponível em: <http://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/parques-e-reservas-naturais/parque-estadual-intervales/>. Acesso em: 15 de julho de 2019.
UNESCO. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA. Patrimônio Mundial Natural no Brasil. Disponível em <http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/natural-sciences/environment/world-natural-heritage/#c1076385>. Acesso em: 15 de julho de 2019.



[1]  O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informa que o município possuía 25.191 em 2010 e que, em 2018, sua população projetada era de 24.526 habitantes (IBGE, 2019).

Foto: Prefeitura Municipal de Apiaí < http://apiai.sp.gov.br/site/casa-do-artesao/ >.

quinta-feira, 11 de julho de 2019

Podcast ECdH: Turismo em pauta no programa Em Cima da Hora


..:: ECdH | Em Cima da Hora ::..

Caros colegas,

Participarei semanalmente como debatedor no programa “Em Cima da Hora” (ECdH), conduzido pelo jornalista Eraldo Santos, com comentários do advogado Dr. Sydnei Costa. As transmissões são feitas pela página da rádio no Facebook e pelo canal da Rádio da Vila no Youtube.

No blog do “Observatório do Turismo” eu irei postar textos a respeito de cada transmissão, assim como compartilharei todas minhas participações.

Desde já faço votos de sucesso e peço a colaboração de todos colegas na divulgação desta iniciativa, que visa o benefício de todos nós.

..:: SIGESTur ::..

O "Observatório do Turismo" guarda relação estreita com o "Sistema Integrado de Gestão de Destinos Turísticos" (SIGESTur), que é outra frente de ação em pesquisa e extensão universitária a qual eu lidero no âmbito do IFSP Câmpus Cubatão.   

É um projeto embrionário, cujo protótipo de seu aplicativo encontra-se disponível em < http://app.vc/sigestur >.

Um forte abraço!

Sucesso sempre,

Aristides Faria